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sábado, 13 de dezembro de 2014

Da reciprocidade da vida e do que nos ensina.

Hoje ganhámos o cabaz de Natal que foi sorteado na festa de Natal do JI da Rita. Comprei uma rifa no nome de cada um deles e a sorte grande coube ao João. Quando chegámos a casa, abrimos o cabaz e começámos a retirar os produtos. Quando apareceu um frasco de feijão frade o João desdenhou com os típicos comentários dos miúdos perante os alimentos de que não gostam. Eu olhei para ele, séria, e perguntei-lhe se ele sabe quantas pessoas não têm o que comer e que davam tudo para poder comer aquela lata de feijão. Ele olhou para mim e disse: "então e só nós dessemos algumas coisas destas a algum menino que precise?". Caiu-me tudo. E pu-los, a ele e à Rita, a escolher o que queriam partilhar com outra família, convencida de que iriam optar pelas coisas que não gostam. E qual não foi o meu espanto quando tal não aconteceu. Muito pelo contrário. Eu ando de lágrima fácil, mas caraças... estou orgulhosa dos meus filhos e, consequentemente, orgulhosa por sentir que estamos a fazer um bom papel como pais. E comecei a chorar de alegria, agradecendo-lhes por terem tido aquele gesto. E o João não vai de modos e, do alto dos seus seis anos (seis anos!) diz-me: "mãe, eu também te agradeço porque se não me tivesses dito aquilo eu não tinha tido esta ideia."
E é isto. Na terça-feira vamos entregar o saco que eles fizeram no JI para que eles possam distribuir os bens da forma que lhes parecer mais justa por alguém que precise mais do que nós.
E é isto o Natal, minha gente. E é isto a vida. E é isto o amor e a reciprocidade que dele vem.

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